Poie Jane
domingo, 20 de novembro de 2011
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Atividade utilizando tecnologia assistiva
Acredito que esta atividade ilustre de forma prática a inclusão escolar acontecendo na nossa escola!
Pensando em atender as necessidades apontadas por um aluno do 8º Ano de Ensino Fudamental, que apresenta mielodiosplasia, hidrocefalia derivada e agenesia de sacro,pensei em trabalhar uma das tecnologias assistivas apresentada pelo roteiro de atividades do CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS,promovido pela UFRGS e que contribui para o desenvolvimento curricular proposto nas orientações didáticas da rede municipal de ensino e que considera as diferenças na sala de aula, seja por uma deficiência cognitiva ou uma dificuldade de aprendizagem.
Segue o roteiro planejado e as respectivas atividades!
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS
Módulo 2 - Introdução à Informática Acessível
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Modelo para Relatório das atividades do aluno usando Tecnologia Assistiva
A seguir apresentamos um modelo para auxiliar na observação e análise da utilização de uma tecnologia assistiva por um aluno. Este modelo de relatório oferece apenas alguns parâmetros que podem ser adaptados de acordo com os objetivos do professor.
Professor-cursista: Jane Cristina de Souza
Formador: Marco Antonio Sandini Trentin e Dirce Maria Rafaelli
Tutor: Lucila SantaRosa
1. Aluno: O Aluno F.M.S,tem 16 anos e cursa o 8º Ano do ensino fundamental II, tendo sido diagnosticado pela AACD como portador de mielodiosplasia, hidrocefalia derivada e agenesia de sacro (CID Q061/Q03/Q764) e utiliza-se de cadeira de rodas para sua locomoção. Seu nível de escrita se enquadra como silábico com valor.
Sua verbalização é pouco comprometida, porém apresenta dificuldades e verbalizar determinadas palavras.
Durante os atendimentos, foi percebido que o aluno demonstra interesse nos desenhos, nas atividades com pinturas, recortes e colagem.
Foi observado que o aluno tem muita dificuldade na assimilação do aprendizado, esquecendo com muita frequência, mas é dedicado e interessado.
2. Descrição da atividade planejada pelo professor
Foi proposta a criação de frases através de figuras, haja vista que foi percebido o interesse da criança pelo desenho. O objetivo desta metodologia se consistiu em observar à organização e manipulação das imagens de tal maneira que fosse possível a criação de frases. Para a comunicação foi elaborada um conjunto de figuras aumentativa e alternativa, no qual se acrescentou alguns novos símbolos PECS - Sistema de Comunicação por Figuras (Picture Exchange Communication System), pranchas sugeridas através do site http://pecsemportugues.blogspot.com/ indicado pelo curso.
Foi solicitado que o aluno fizesse, juntamente com o orientador, a procura das figuras que ainda não possuía em sua pasta, salvando em seguida no programa paint, e logo após, efetuou-se o recorte da figura e a colagem no programa Word.
3. Tecnologia Assistiva escolhida Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA)
4. Reflexão sobre a experiência:
a. Dúvidas, facilidades e dificuldades no manuseio da tecnologia por parte do aluno
O aluno interpretou a atividade como um jogo, facilitando, dessa forma, a aplicação da metodologia escolhida. Em função da sua patologia, formava palavras desconexas, necessitando de auxilio do orientador para uma melhor reflexão com o intuito de atingir o resultado esperado.
b. Análise da produção do aluno: (qualidade do trabalho; estratégias, raciocínios, conceitos envolvidos...)
A qualidade do trabalho foi boa, pois o aluno conseguiu se adaptar as condições estabelecidas e por diversas vezes foi estimulado a refletir para resolver o problema proposto ou atividade. O estimulo visual foi bastante útil nesse caso e os interesses do aluno pelos meios digitais criaram uma sinergia extremamente eficaz.
c. Conclusões: Através desta atividade, foi percebido que o uso dos PECS é muito valioso e torna-se um importante recurso, não apenas para pessoas que possuem dificuldades na comunicação, mas como recurso para pessoas com outros tipos de dificuldades ou deficiência. A escolha dos símbolos foi de acordo ao interesse do aluno, no intuito de garantir sua motivação e facilitar sua compreensão e espontaneidade. Diante disto, foi percebida a eficácia da Tecnologia Assistiva, que é proporcionar às pessoas com deficiência, uma maior independência, qualidade de vida e inclusão social. Tudo isso através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Desenho Universal
O QUE É DESENHO UNIVERSAL?
O conceito de Desenho Universal se desenvolveu entre os profissionais da área de
arquitetura na Universidade da Carolina do Norte - EUA, com o objetivo de definir
um projeto de produtos e ambientes para ser usado por todos, na sua máxima
extensão possível, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado para
pessoas com deficiência.
O projeto universal é o processo de criar os produtos que são acessíveis para todas as pessoas, independente de suas características pessoais, idade, ou habilidades. Os
produtos universais acomodam uma escala larga de preferências e de habilidades
individuais ou sensoriais dos usuários. A meta é que qualquer ambiente ou produto
poderá ser alcançado, manipulado e usado, independentemente do tamanho do
corpo do indivíduo, sua postura ou sua mobilidade.
O Desenho Universal não é uma tecnologia direcionada apenas aos que dele
necessitam; é desenhado para todas as pessoas. A idéia do Desenho Universal
é, justamente, evitar a necessidade de ambientes e produtos especiais para
pessoas com deficiências, assegurando que todos possam utilizar com segurança
e autonomia os diversos espaços construídos e objetos.
VEjA qU E NãO S O M O S T O D O S IgUAIS...
Ao longo de nossa vida mudamos nossas características e atividades. Quando
somos crianças, nossas próprias dimensões nos impedem de alcançar ou manipular
uma série de objetos, às vezes, por segurança, às vezes, porque a criança não foi
pensada como usuário. Quando adultos, nos encontramos em inúmeras situações
que dificultam, temporariamente, o nosso relacionamento com o ambiente -
como gestação, fraturas, torcicolos, quando carregamos pacotes muito grandes
ou pesados, entre outros. Ao alcançarmos mais idade, nossa força e resistência
decrescem, os sentidos ficam menos aguçados e a memória decai. Também é
possível, mesmo que não freqüentemente, ao logo da vida, adquirir alguma
deficiência, seja ela física, psíquica ou sensorial.
O ser humano “normal” é precisamente o ser humano “diverso”, e é isso que nos
enriquece enquanto espécie. Portanto, a normalidade é que os usuários sejam
muito diferentes e que dêem usos distintos aos previstos em projetos.